Post by ShadowGirl on Oct 30, 2005 11:31:13 GMT -5
Os D'zrt são quatro. Quatro cantores. Quatro actores. Quatro rapazes cheios de estilo. Podíamos estar aqui até amanhã a enumerar as qualidades deles porque são muitas. Não admira que ponham tantas raparigas com a cabeça à roda...
Conheceste-os na série Morangos Com Açúcar como David, Ze Milho, Ruca e Tó Pê. Se somares as iniciais de cada um tens... D'zrt. É daí que vem o nome da banda. E é também um trocadilho, porque "dessert" em inglês quer dizer sobremesa. Bela escolha, não é? Da televisão saltaram para os palcos de todo o país. Nós agradecemos e queremos mais... E como de certeza que tu também, a TopMusic&Cinema foi saber mais sobre esta banda que é um verdadeiro fenómeno de popularidade. Estivemos à conversa com o Paulo Vintém. Toma atenção!
Créditos: Revista TopMusic&Cinema
Conheceste-os na série Morangos Com Açúcar como David, Ze Milho, Ruca e Tó Pê. Se somares as iniciais de cada um tens... D'zrt. É daí que vem o nome da banda. E é também um trocadilho, porque "dessert" em inglês quer dizer sobremesa. Bela escolha, não é? Da televisão saltaram para os palcos de todo o país. Nós agradecemos e queremos mais... E como de certeza que tu também, a TopMusic&Cinema foi saber mais sobre esta banda que é um verdadeiro fenómeno de popularidade. Estivemos à conversa com o Paulo Vintém. Toma atenção!
- 5ª Platina. O que significa?
A caminho da 6ª. O que é que isso significa? É estra-nho, porque ninguém estava à espera de todo este sucesso. Nem a editora, nem a produtora. As coisas foram feitas para correr o melhor possível; desde o início qe trabalhámos muito, preocupámo-nos em fazer as coisas bem, muito consistentes, para terem algum resultado, mas ninguém estava à espera do "boom" que tudo isto foi. - Ainda estão a absorver isso?
Ainda estamos, ainda estamos. Fomo-nos apercebendo a pouco e pouco, e com o elevado número de concertos também. E estamos todos muito contentes e cada vez com mais gosto de continuar a trabalhar. - Vocês só se conheceram depois de terem sido seleccionados no casting, ou já se conheciam?
Eu e o Vítor já nos conheciamos da dança há mais ou menos 5 anos. Os outros elementos sim, foi a primeira vez que tivemos contacto, mas já estamos há um ano e alguns meses sempre juntos quase todos os dias. - Cada um de vós tem um estilo diferente. É o vosso estilo na realidade ou é uma imagem criada?
Não. Todos nós somos aquilo que já éramos. E eu acho que isso é muito importante. Porque somos todos diferentes, com gostos musicais, estilos e maneiras de estar em palco diferentes. E juntamos as nossas diferenças para criar um estilo único. Quando estamos em palco, cada um está na sua onda e acabamos por formar um grupo na mesma coeso. - Identificam-se com as vossas músicas?
Inicialmente não nos indentificámos com algumas letras nem com algumas músicas. Falámos com a produtora e deram-nos a liberdade (visto que já trazemos algum freeback a nível musical) de alterarmos as nossas músicas e pormos um bocadinho a nossa imagem naquilo que estamos a fazer. O Angélico, descobrimos (ele já sabia, mas nós descobrimos) que ele é um excelente escritor. Ele faz rimas e é um rapper de eleição; reescreveu 60% das nossas músicas. Queremos que no próximo álbum seja tudo feito por nós e pela nossa banda. - O novo álbum. O que podem adiantar?
Será para o ano. Já estamos a trabalhar nele, a criar músicas, consoante o feeling. Andamos na estrada e quando nos apetece tocamos um pouco. Às vezes surge qualquer coisa e estamos a guardá-las para depois trabalhá-las, para mais tarde gravar. - Vocês dão um espéctaculo com muita vida. Têm uma grande preparação ou é tudo muito espontâneo?
Tudo aquilo é livre. Todos os concertos são diferentes. De vez em quando alguém se lembra de improvisar um bocadinho. - És capaz de dar um adjectivo ou de identificar o papel de cada um no grupo?
A função de cada um no grupo foi natural de descobrir. Inicialmente, cada um preocupou-se com determinado ramo. Em termos de personalidade, também os posso definir. O mais tímido é o Edmundo, como toda a gente pode ver. O Angélico tem aquele papel mais sensual nos concertos. Eu e o Cifrão somos os mais velhos, preocupamo-nos mais com a organização, com a maneira de fazer as coisas, com a criação do espectáculo em si. Acho que é giro, cada um fazer a sua parte; juntamo-nos todos e chegamos sempre a acordo. E isso é importante. - O que é que tem sido o melhor e o pior destes últimos tempos?
O melhor tem sido tudo. O melhor é toda esta experiência que estamos a viver, toda a equipa que anda connosco na estrada. No fundo, somos uma família, já temos muitas coisas para recordar e para contar e espero que tenhamos muitas mais. O pior... penso que é a única coisa que se pode dizer de pior, mas que faz parte, é o cansaço. É o ritmo alucinante, que às vezes chega ao ponto de nós pensarmos: "Será que vamos aguentar?". Houve uma semana em que estávamos a gravar a novela em Tróia e tivemos concertos para o norte. E foi uma semana inteira a ir para o norte ao fim da tarde, fazer concertos, vir para baixo para gravar às oito, no dia a seguir a mesma coisa... e chegámos ao fim da semana um bocadinho assustados, porque estávamos mesmo a apagar. Acho que foi a única coisa que se pode dizer de pior, mas que também faz parte. - Já tiveram algum momento embaraçoso em palco?
Não... De vez em quando surgem aqueles improvisos que correm menos bem.... - E alguma história engraçada?
Mandam muitas coisas para cima do palco. Desde pulseiras a lenços. Tudo e mais alguma coisa. Uma vez estávamos a cantar uma das nossas baladas e caiu em cima do palco um sutiã. Foi engraçado. E temos outra. Numa canção em que dançamos e costumamos fazer mortais de cima do estrado da bateria, eu lembrei-me de, naquele dia, em vez de fazer um mortal atrás fazer um mortal à frente. Quando aterrei os pés escorregaram-me e fiquei sentado no palco, mesmo na altura em que eramos para sair. Então eles saíram a rir e eu fiquei sentado no meio do palco a rir também. Foi giro. - O que é que não pode faltar no vosso camarim?
Toalhas. Suamos muito, por isso temos de ter toalhas, e água. - Há alguém que gostariam que subisse ao palco convosco?
Quando alguém dos Morangos vai ver o nosso concerto, na última música sobre sempre connosco. Porque no fundo foi com eles que nós crescemos e fazem parte de tudo isto também. - Quando acaba um concerto vão para casa descansar ou ainda vão sair?
Acho que se conta pelos dedos das mãos as vezes que nós saímos. Porque estamos tão cansados, com o ritmo... Não é só os concertos, a gravação também. Ficamos dentro do nosso grupo, toda aquela equipa da estrada. Quando estamos por perto vamos para casa, estar com as pessoas com quem não temos muito tempo para estar. Quando estaoms mais longe vamos todos para o hotel e ficamos a confraternizar um bocadinho. - Antes, quando tinham tempos livres e faziam outras coisas, tinham algum interesse especial?
Eu faço pára-quedismo, é o meu desporto de eleição e de que eu necessito para fugir ao dia-a-dia, para me sentir livre. Gosto muito. O Cifrão ocupa os seus tempos livres a trabalhar. É um "workaholic" (viciado em trabalho). Nos tempos livres, ele gosta de estar à procura de qualquer formação para aquilo que faz. O Edmundo gosta muito de jogar à bola, e também de tecnologias. É muito virado para as novas coisas que aparecem. O Angélico é "peace and love", gosta muito de passear.
Créditos: Revista TopMusic&Cinema